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Seguir fielmente todas as imposições regulatórias dos órgãos fiscalizadores nem sempre é tão simples como parece.

Conformidade fiscal, tributária e contábil de acordo com padrões internacionais, normas técnicas recomendadas para certificação ISO, obediência à legislação trabalhista e tantas outras exigências estão entre as quais o empreendedor deve se preocupar.

Mas para ajudar no cumprimento de todas estas imposições, empresas vêm adotando um termo bastante importante aos processos internos e externos: o chamado compliance. Vejamos alguns pontos importantes sobre o que é compliance e sua importância:

1. O que é compliance?

Compliance vem do inglês Comply, que significa “agir em sintonia com as regras”. De maneira simples, empreendedores que se preocupam com compliance passam a agir de acordo com as normas e padrões estabelecidos para o seu segmento e tipo de negócio.

Mas o que é compliance? É, principalmente, um conjunto de medidas que asseguram que a empresa está em conformidade com as normas nacionais e internacionais vigentes. Ou seja, está cumprindo todas as obrigatoriedades dos órgãos de regulamentação, dentro de todas as políticas exigidas para a atuação da atividade.

2. Por que o compliance é importante?

Compliance não significa apenas estar em conformidade com as leis e regulamentos externos, mas também focar nos objetivos estratégicos corporativos de forma a alcançar maior eficácia e eficiência nos processos, entregando, assim, valor aos clientes e identificando possíveis gargalos, desperdícios e atrasos.

A implementação do compliance leva a empresa a atingir um grau elevado de maturidade nos negócios, melhorando continuamente sua atuação e atingindo os objetivos esperados. Por meio do compliance as empresas conseguem:

  • modelar os processos e monitorá-los mais facilmente;
  • atrair investidores para o negócio;
  • analisar riscos de forma mais abrangente e criteriosa;
  • enfatizar fatores como ética, compromisso e respeito ao meio ambiente, o que tem sido um importante atrativo a todos os stakeholders (fornecedores, atacadistas, varejistas, clientes, funcionários, etc.);
  • usar certificações, como ISO, que são identificadas como forma de atestar a empresa no cumprimento das normas e regulamentações, o que gera melhoria aos processos.

3. Como implementar?

A primeira coisa a se ter em mente é que implantar uma área de compliance exige suporte da alta administração, ou seja, é preciso que haja a ideia de “querer” e que o gestor invista em meios que possam auxiliar na sua implementação.

Isso significa que é fundamental contar com especialistas que ajudem a elaborar um código de conduta, de acordo com as normas e legislações vigentes, fundamentados nos objetivos e metas corporativos.

Depois disso, é preciso fazer uma análise de risco para verificar quais são os desafios da empresa e quais os esforços que precisam ser aplicados para o alcance de melhores resultados.

A partir desta análise é possível criar políticas e controles para diminuir os riscos, investindo em treinamentos e em uma comunicação transparente para que os colaboradores possam conhecer aquelas políticas que foram implementadas.

4. Qual a diferença da auditoria interna?

Após a implementação de uma área de compliance e análise dos riscos, é necessário controlar e monitorar tais fatores que possam comprometer o bom andamento dos negócios.

A auditoria interna é responsável pela investigação das informações e pela verificação do correto cumprimento das políticas e diretrizes estabelecidos, analisando as conformidades e apurando as não conformidades.

Assim, se a empresa apontar problemas ou se receber alguma denúncia, a auditoria parte para a investigação interna, de forma a identificar a materialidade do ocorrido e a autoria de eventuais violações.

5. Quais são os principais erros de implementação do compliance?

As pressões por prazos, normas, requisitos de qualidade e demais obrigações, por vezes, leva gestores a tomarem decisões precipitadas e, por isso, a cometerem falhas que podem danificar suas políticas corporativas. Por isso, é preciso ficar atento na hora de investir em compliance para não cair em erros comuns como:

  • não estar em conformidade com as normas e legislações vigentes, ou seja, benefícios e obrigações fiscais, regimes tributários, etc.;
  • não alinhar a função de compliance à missão, valores e objetivos estratégicos do negócio;
  • buscar soluções sem compreender as necessidades do negócio;
  • não manter organizadas as informações para fiscalização.

Se você precisa de qualquer auxílio em relação à gestão de riscos e compliance, não deixe de entrar em contato conosco. Com certeza poderemos, juntos, alcançar os melhores resultados para a sua empresa!

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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