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Para fazer a gestão de riscos de uma empresa é necessário mapiar os possíveis riscos que podem acometer o negócio, fazer uma análise qualitativa e quantitativa desses riscos, montar um plano de gestão de riscos e, depois de implantá-lo, monitorar e acompanhar os riscos, para tomar ações preventivas e corretivas, sempre que necessárias.

A sua empresa conta com uma política de gestão de riscos?

Todo modelo de negócio está sujeito a riscos.

Mas o que são riscos, afinal?

Riscos se referem às chances que determinadas decisões ou cenários têm de acarretarem consequências negativas para o negócio, podendo ser motivados por fatores externos ou internos.

Se você ainda não sabe muito bem como lidar com os riscos que envolvem as atividades da sua empresa, fica tranquilo que vamos te ajudar.

Convidamos você a continuar a leitura deste conteúdo para conferir nas próximas linhas um guia definitivo de como fazer gestão de risco do negócio.

Saiba que medidas você deve adotar para gerenciar melhor e exercer um controle estratégico sobre os riscos da sua empresa.

Para isso, siga estes 4 passos:

  1. Mapeie todos os riscos em potencial;
  2. Faça análises de caráter quantitativo e qualitativo;
  3. Monte um plano de gestão de riscos;
  4. Monitore o comportamento dos riscos.

Leia mais: Conheça 5 ferramentas de gerenciamento de riscos e toque sua empresa com mais segurança

Por que é importante contar com uma política de gestão de riscos?

No contexto corporativo, os riscos são eventos capazes de exercer impacto sobre uma empresa. Eles podem ser causados por diferentes variáveis, sejam elas de natureza interna ou externa à organização.

Nesse sentido, com uma boa política de gestão de riscos, é possível reduzir as incertezas com potencial de se materializarem em consequências negativas.

Por meio de diretrizes bem estabelecidas e um sólido plano de prevenção e enfrentamento, fica mais fácil minimizar os efeitos negativos de eventos que possam vir a acontecer.

Ao implementar a gestão e riscos, consegue-se identificar, avaliar, mensurar e monitorar os eventos capazes de gerar situações que afetem negativamente a empresa e sua geração de valor.

Veja também: Como gestão de riscos e compliance podem tornar sua empresa mais sólida

Você sabe a importância de fazer a gestão de riscos e de compliance em uma organização? Então, confira este vídeo exclusivo da Setting com Carlos Borges:

Guia definitivo: como fazer gestão de risco do negócio

Como você pôde conferir no tópico anterior, gerenciar os riscos é um processo necessário para garantir a boa performance da empresa e evitar grandes problemas.

Sim isso, a sustentabilidade do negócio em longo prazo pode ser comprometida.

Veja a seguir os 4 passos de como fazer gestão de risco do negócio.

Passo 1 – Mapeie todos os riscos em potencial

O primeiro passo de como fazer gestão de risco do negócio é mapear todos os potenciais riscos aos quais sua empresa está sujeita.

Busque fazer um levantamento de eventos que podem acarretar consequências negativas nas diferentes áreas do negócio:

  • finanças;
  • marketing;
  • vendas;
  • atendimento;
  • logística.

Entre outras.

Coloque no papel as consequências que determinadas decisões internas podem gerar, bem como os riscos ocasionados por fatores externos, como legislação, tecnologia e meio ambiente, por exemplo.

Ao fazer isso, você evita ser pego de surpresa caso algum desses eventos venha a se concretizar.

Veja mais: Passo a passo: as 7 etapas para uma eficiente gestão de riscos em projetos

Passo 2 – Faça análises de caráter quantitativo e qualitativo

Após mapear os potenciais riscos aos quais o seu negócio está exposto, você deverá fazer uma análise quantitativa e qualitativa desses riscos.

A intenção é que você compreenda as características de cada risco, bem como a probabilidade de eles acontecerem e o impacto que eles representam para a sua empresa.

Procure quantificar numericamente as consequências e estimar os impactos que tais eventos podem causar. Além disso, busque avaliar o que esse números representam na esfera qualitativa (vantagem competitiva, reputação etc.).

Com base nisso, é possível entender quais riscos merecem uma atenção especial.

Este post pode ajudar você: Exemplo de Matriz de Risco: o que é e como usar nos negócios

Passo 3 – Monte um plano de gestão de riscos

Nesta etapa, você deverá construir um sólido plano de gestão de riscos. Trata-se de um documento no qual constarão todas as diretrizes sobre como reagir caso algum evento venha a se concretizar.

Além disso, o plano de gestão de riscos também deve possuir um caráter preventivo, com ações a serem implementadas no dia a dia para evitar que determinados riscos aconteçam.

Para cada risco em potencial devem ser traçadas estratégias específicas de enfrentamento e de prevenção.

Passo 4 – Monitore o comportamento dos riscos

Também faz parte da gestão de riscos corporativos monitorar como eles se comportam ao longo do tempo.

Essa prática é importante para que a empresa possa adequar o nível de exposição a esses possíveis eventos.

A partir do monitoramento dos riscos, consegue-se ser mais assertivo e eficaz na contenção de danos. Para isso, é interessante que você faça uso de indicadores-chave de risco.

Saiba mais: O que são indicadores de desempenho de processos e 5 exemplos dos mais importantes

Veja esta ilustração que mostra, com outras palavras, como se prevenir de riscos na empresa:

Como fazer gestão de risco

Fonte: Roncarati

Note:

  • Mapeamento = identificação
  • Análise = avaliação
  • Plano de gestão de riscos = resposta e contingência
  • Monitoramento nos 2 casos!

Leia também: Passo a passo: as 7 etapas para uma eficiente gestão de riscos em projetos

E aí? Ficou claro como fazer gestão de risco de negócio?

Agora que você já sabe que etapas seguir, coloque-as em prática na sua empresa e mantenha os riscos que a envolvem sob controle.

A Setting é uma consultoria que usa a visão sistêmica e a tomada de decisão baseada em fatos para entregar valor ao seu negócio e atingir resultados.

Jorge Secaf Neto

Jorge Secaf Neto

Sócio fundador da Setting e Conselheiro Certificado IBGC, atua como Conselheiro e Consultor Sênior em organizações que buscam transformação. Tem seus principais interesses profissionais vinculados à educação executiva de forma continuada, e à busca pela excelência em Governança e Gestão organizacional.

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