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Realizar a atividade financeira de uma empresa não é tarefa simples. Um bom gestor deve saber lidar bem com números e conhecer diversos termos e classificações existentes no âmbito gerencial dos negócios. Um desses desafios é definir se um gasto pode ser considerado investimento ou custo.

Para que a gestão financeira do seu negócio seja eficiente, é preciso conhecer a diferença entre esses dois itens e, principalmente, saber classificá-los corretamente.

Nosso objetivo com este artigo é apresentar a definição de investimentos e custos, bem como mostrar exemplos da classificação de cada um desses gastos dentro de uma empresa. Confira!

O que são investimentos?

Os investimentos são todos os gastos ocorridos visando a criação de algum ativo que proporcione um retorno ou um aumento nas vendas.

Em outras palavras, quando uma empresa adquire algum bem ou produto, e ele é utilizado com o objetivo de otimizar um processo que interfira positivamente nas vendas, podemos classificar como um investimento.

Para ilustrar, citaremos alguns exemplos nos quais verificamos a existência de um gasto que pode ser classificado como investimento:

  • A aquisição de bens como máquinas, equipamentos, ferramentas, itens de informática e demais componentes que podem aumentar ou melhorar a produção de algum produto ou serviço.
  • O gasto com Marketing. Se bem executada uma campanha publicitária pode se tornar um ativo valioso para a empresa.

É importante que o gestor não confunda investimentos com despesas, pois determinados gastos ocorridos na empresa não geram nenhum tipo de reflexo positivo nas vendas.

O que são custos?

Outro gasto importante para uma empresa que depende da correta classificação é o custo.

Todos os gastos destinados à confecção de um produto ou prestação de um serviço são classificados como custos. Sem os custos é impossível que uma empresa possa executar a sua atividade. Da mesma forma que para aumentar o volume de produção, vendas ou prestação de serviços, em geral, é necessário aumentar esses gastos.

Vamos aos exemplos:

Suponhamos que você seja proprietário de um comércio, e que para atender a demanda de uma determinada época do ano, precisa contratar mais funcionários para realizar as vendas.

Imaginemos que, graças à contratação desses funcionários, sua loja vendeu 3 vezes mais do que venderia com o número normal de funcionários.

Então, essa contratação, que afetou positivamente as suas vendas deve ser classificada como custo.

Para ilustrar ainda mais, vamos imaginar agora que você possui uma fábrica de móveis, e para produzir um roupeiro, utiliza 500 ml de verniz. Esse material, utilizado na confecção do produto é classificado como custo.

Por fim, a classificação do custo é bem simples. Basta saber quais produtos, materiais ou ferramentas são essenciais na realização da atividade da sua empresa. Caso não seja possível realizar a tarefa sem eles, é provável que sejam classificados como custos.

Investimento ou custo, qual fará minha empresa crescer?

Quando pensamos no crescimento de um negócio, os investimentos são os principais gastos que devem ser realizados pela gestão da empresa. Existe ainda a possibilidade de transformar alguns custos em investimentos, como investir em cursos e treinamentos para funcionários.

Outro custo que pode ser considerado um investimento é melhorar a qualidade no tratamento com os colaboradores. Custos, por exemplo, com uma boa alimentação, uniformes bem-feitos e transporte de qualidade aumentam a satisfação do funcionário que, consequentemente, terá mais prazer em trabalhar.

Uma equipe de colaboradores feliz e satisfeita deixa de ser um custo necessário e torna-se investimento essencial ao crescimento do seu negócio.

Os investimentos ou custos são personagens principais na administração financeira de um negócio. Quer saber mais sobre estes e outros conceitos fundamentais para a gestão da sua empresa? Entre em contato conosco!

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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