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A gestão financeira é a base que sustenta o funcionamento da sua empresa – e essa é uma verdade ainda mais marcante em tempos de vacas magras…

Se não houver uma boa administração dos recursos e capitais da sua marca, não será possível continuar a investir na sua divulgação, nem na reposição de itens para venda, nem mesmo na manutenção de sua folha de pagamentos. Em outras palavras, sem uma gestão consciente das finanças, dificilmente será possível manter suas portas abertas.

Por isso, vale sempre a pena reservar um tempo para analisar e repensar as estratégias e práticas de gestão implementadas na sua empresa. Nada é tão bom que não possa ser melhorado: eis a base de uma gestão orientada para a excelência.

Que tal repensarmos algumas práticas do controle de gastos? Vem com a gente!

Planejando suas finanças:

Um bom planejamento é a ferramenta-base por trás de qualquer empresa de sucesso. E isso porque um planejamento eficiente é feito através de dois movimentos: uma análise da situação atual e do histórico da sua empresa e uma projeção do que pode ser alcançado, com estabelecimento de metas que vão orientar todo o trabalho da sua equipe.

Um controle financeiro não é diferente. Trata-se de, inicialmente, levantar e analisar os custos fixos e variáveis da sua empresa, identificando os pontos de saneamento possível. Em um segundo momento, é preciso considerar a sazonalidade específica do segmento em que a sua marca atua: e é aí que um calendário financeiro vem bem a calhar.

Um calendário financeiro é um instrumento que permite acompanhar as principais épocas de entrada ou saída de recursos dentro do mês, do semestre e do ano. Essas informações servirão de base para que você estabeleça uma projeção de gastos e de vendas, orientando a ação dos seus times de vendas e marketing.

Negociando com os fornecedores:

Se a sua empresa opera no varejo, então os fornecedores desempenham um papel essencial no seu funcionamento. Atrasos na reposição de itens, assim como os valores praticados pelos fornecedores, têm um impacto grande nas suas vendas ao final do mês.

Saia na frente: negocie de antemão com seus fornecedores os melhores prazos possíveis para a reposição de itens faltantes no seu estoque, as condições de pagamento e descontos possíveis – seja em função da quantidade de itens adquiridos, do adiantamento ou da forma de pagamento escolhida.

Lidando com a inadimplência:

Não são só as empresas que estão na luta para sobreviver à crise econômica: os seus clientes também podem se ver frente à dificuldades financeiras. Isso é relevante na medida em que a sua empresa se depara com um número crescente de clientes com parcelas atrasadas ou em situação de inadimplência.

Boas formas evitar a inadimplência é através de uma boa análise de crédito prévia. Sistemas de motivação, como programas de pontos, bônus ou vantagens que premiam os bons pagadores é outra ferramenta válida.

Do ponto de vista da empresa, vale primar pela organização. Se em seus cadastros constam com frequência clientes com pagamentos em atraso, que tal implementar um procedimento de envio de “lembretes” para os seus consumidores?

Se a situação de inadimplência já estiver configurada, avalie o potencial e importância do cliente em questão para a sua marca – para então escolher a forma de cobrança mais adequada. Diálogo e cordialidade são fundamentais para garantir que uma situação de dificuldade financeira temporária não prejudique uma potencial futura venda.

Controlando os gastos:

Manter o controle sobre todo o capital gasto é um desafio em tanto à organização da sua empresa. Isso porque é muito comum que pequenas despesas passem despercebidas pela maior parte dos gestores – e, por mais clichê que possa soar, a verdade é que cada centavo conta.

No campo das finanças pessoais, isso já está mais do que provado: aqueles R$5,00 reservados para um cafézinho diário na padaria, somam uma quantia considerável ao final do mês. Aplique isso à realidade da sua empresa: quais são os custos individualmente pequenos que não estão sendo considerados nas suas planilhas de controle?

Para uma gestão eficiente de gastos, todas as despesas, fixas e variáveis, por menores ou mais emergenciais que sejam, devem ser incluídas. Existem diversos recursos tecnológicos que podem ajudar nesse processo, dos quais dois em especial se destacam: o modelos de planilhas de controle de gastos e os softwares ERP.

Um software ERP é uma ferramenta para gestão integrada que permite reunir e cruzar os dados dos mais diversos departamentos da sua empresa, de forma inteligente, rápida e automatizada. É possível recorrer a um ERP para otimizar a sua gestão de custos, bem como para organizar o seu fluxo de caixa.

Manter o fluxo de caixa sempre atualizado é uma das melhores maneiras de não deixar passar nada, além de ajudar a evitar que datas de pagamentos sejam perdidas. Afinal, ninguém merece pagar multa, não é mesmo?

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.

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