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Você sabe se sua empresa está mesmo no caminho certo?

Erros e acertos são comuns na operação de qualquer empresa. Mas com o mercado extremamente competitivo, é fundamental que cada organização consiga fazer diagnósticos internos para medir o nível de sucesso atual.

Mas, na prática, quais são os tipos de diagnóstico organizacional?

Essa dúvida aparece porque dentro de qualquer negócio existem vários setores diferentes com ações e metas distintas.

Quer resolver essa questão agora mesmo? Então, conheça quais são os mais importante tipos de diagnóstico organizacional e como aplicar cada um deles no seu negócio.

Saiba mais: Como fazer um diagnóstico organizacional? Quais suas vantagens?

Quais são os tipos de diagnóstico organizacional?

O diagnóstico organizacional, que também pode ser chamado de diagnóstico empresarial, é uma forma eficaz de olhar para uma organização e determinar as lacunas entre o desempenho atual e o desejado.

Afinal de contas, é preciso saber o que precisa ser melhorado para alcançar os objetivos do negócio, certo?

Assim, definem-se que ações podem ser colocadas em prática para mudar ou otimizar os processos.

Só é possível saber e definir isso a partir do momento em que se conhece o que realmente está se passando na empresa. Por isso, é importante saber exatamente o que está acontecendo em cada área da empresa.

É por isso, também, que existem diferentes tipos de diagnóstico organizacionais. Cada um deles para uma área da empresa.

Veja também: Entenda as 5 etapas do diagnóstico organizacional e sua importância para entender melhor seu negócio

Entre os principais tipos de diagnóstico empresarial, podemos citar:

  1. Diagnóstico geral;
  2. Diagnóstico de produção;
  3. Diagnóstico financeiro;
  4. Diagnóstico de vendas.

Como fazer os 4 principais tipos de diagnóstico organizacional?

Agora que sabemos quais são os tipos de diagnóstico organizacional, chegou o momento de entender como colocar cada um deles em prática.

1- Diagnóstico geral

No diagnóstico geral, modelo focado em realizar uma análise global da empresa, é importante levantar o máximo de informações possíveis. Só assim se conseguirá encontrar resultados reais que demonstrem qual o desempenho atual da operação.

O que verificar?

Para esse diagnóstico, é importante ter documentos de todas as áreas da empresa. Desde os demonstrativos e indicadores financeiros, até relatórios de desempenho entregues pelo time de recursos humanos, vendas, produção etc.

O que medir?

A grande dica para fazer um diagnóstico geral bem feito é medir como cada uma das áreas está conseguindo contribuir com o sucesso da empresa.

Fazendo essa comparação em conjunto, fica muito mais fácil de descobrir onde é preciso melhorar os resultados.

O que analisar?

O que o diagnóstico vai entregar no fim é uma lista de pontos que estão funcionando muito bem, e por isso você devem ser mantidos e até replicados em outras áreas, se possível; e quais precisam passar por mudanças de processos o quanto antes.

2- Diagnóstico de produção

O diagnóstico de produção vai analisar tudo que é referente aos produtos e serviços da empresa.

O que verificar?

O ponto mais importantes para verificar é a qualidade do que é entregue para os seus clientes. Eles estão satisfeitos ao receber aquilo que a empresa se comprometeu a entregar? Estão tendo sucesso a partir disso?

O que medir?

No diagnóstico de produção, é preciso medir qual o nível de produtividade atual. Assim, fica mais fácil de visualizar a eficiência dos processos, a qualidade das saídas e a capacidade de entrega, se houver um volume de pedidos maior ou menor, por exemplo.

O que analisar?

Analisar a rotina da área de produção é o grande ponto dessa etapa do diagnóstico. É a partir dele que se consegue definir como será possível melhorar o nível de produtividade do time.

3- Diagnóstico financeiro

O foco do diagnóstico financeiro é entender com está a saúde financeira da empresa atualmente.

O que verificar?

Para conseguir fazer o diagnóstico financeiro, é essencial verificar os documentos mais importantes que comprovam as movimentações realizadas.

Demonstrativos de vendas, notas fiscais de compras, saldos de contas, valores a receber, débitos para vencer e demonstrativos financeiros em geral são alguns desses documentos obrigatórios para encontrar todas as informações necessárias.

O que medir?

É preciso medir a saúde financeira da empresa.

Comparar as entradas e saídas mensais é um dos pontos mais simples, mas também é importante medir que tipo de resultado que os últimos investimentos realizados conseguiram trazer, seja para a operação como um todo ou para alguma equipe específica.

O que analisar?

A partir dessas medições, fica muito mais fácil analisar quais despesas estão atrapalhando a saúde financeira da empresa e se o nível de entrada está de acordo com o previsto.

Com esse diagnóstico, fica muito mais claro focar em reduzir custos desnecessários e otimizar os recursos que já existem dentro da operação.

4- Diagnóstico de vendas

As vendas representam o fator que mais impacta nos resultados de uma empresa. Por isso, esse deve ser um dos tipos de diagnóstico organizacional mais relevantes para você realizar.

O que verificar?

Na parte de vendas, é fundamental verificar o histórico de transações ao longo do tempo. Isso vai ajudar a entender os padrões de vendas, sazonalidades e os períodos mais propícios para intensificar seus resultados.

O que medir?

O nível de eficiência das vendas e o volume gerado são os fatores mais determinantes para se medir durante esse modelo de diagnóstico. Assim, fica claro como está o desempenho do setor e quais problemas estão interferindo no fechamento dos negócios com os clientes.

O que analisar?

As políticas de vendas devem ser analisadas com bastante atenção nessa etapa, seja algo relacionado à precificação ou a forma de passar o valor do produto, o importante é mesmo entender o que pode fazer o volume de vendas expandir.

Veja também: 4 ferramentas de diagnóstico organizacional para entender seu negócio e definir ações e melhoria

A Setting é uma consultoria de gestão empresarial com uma visão sistêmica, com foco na excelência e no cliente e que busca criar valor e gerar resultados paro o negócio por meio de uma gestão baseada em fatos.

Vera Maria Stuart Secaf

Vera Maria Stuart Secaf

Sócia e Consultora sênior, atua há mais de 20 anos na gestão em organizações de diversos portes e setores. Vera é administradora de empresas com MBA na Fundação Dom Cabral e Kellogg e Master em Governança na Nova Economia pelo GoNew Economy.